Enfim tomamos vergonha na cara e produzimos uma nova leva de cerveja. As produções andavam meio paradas, mas agora está saindo nova cerveja do forno. Pela primeira vez não decidimos antecipadamente o estilo de cerveja que produziríamos. Deixamos para ver o que tínhamos em estoque e decidir na hora – afinal, o objetivo era fazer uma degustação de cervejas acompanhada de produção, e não o contrário.
Cheguei à conclusão de que o nosso negócio são cervejas escuras mesmo. Nossa primeira cerveja foi uma Oatmeal Stout. A cerveja que nos trouxe "fama e fortuna" foi uma Porter. Quando vamos beber, sempre gostamos mais das escurinhas, independente do estilo. E pra variar, nessa ocasião inventamos nova receita de Stout. Decidimos fazer uma stout mais forte, encorpada, bem torrada e razoavelmente amarga. Também priorizamos uma receita simples, sem muita frescura.
Não tiramos fotos, mas abaixo segue a receita que definimos (para
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Lúpulo
- 23gr Galena (60 minutos) – 100% (38 IBU)
Fermento
- 1 sache Fermentis US-05
Outros
- 1 pastilha Whirlfloc
Obtivemos uma densidade inicial de 1.060. Com isso, se atenuar bem, teremos algo em torno de 6% ABV. No momento, a dita cuja está no fermentador secundário, aguardando decidirmos se vamos fazer primming ou se vamos embarrilar (ou os dois).
Aproveitando o bagaço do malte desta receita, decidimos fazer um pãozinho. Chamamos de StoutBrot, já que foi feito com o bagaço de uma stout. A forma de fazer foi idêntica à que já publicamos antes AQUI.
A receita ficou assim:
- 300gr de malte de cevada moído (bagaço)
- 800gr de farinha de trigo
- 3 colheres (sopa) de melado
- 1 sachê (ou 1 colher sopa rasa) de fermento biológico seco
- 1 colher rasa (sopa) de sal
- 350ml de leite
- 1 colher (sopa) de margarina
A diferença nesta receita foi que substituímos o mel por melado e ajustamos um pouco a quantidade dos ingredientes (mais leite). Outra mudança que ficou muito interessante: batemos no liquidificador o bagaço do malte, junto com o leite e o melado. Fazendo assim o bagaço fica bem fino, resultando num pão mais macio e menos quebradiço. Vamos adotar esta prática nos próximos pães!
Vejam que beleza de pão!
Um comentário:
Prezados Ivan e Diogo,
É mais um daqueles fabulosos pães de malte.
Sabem? Estou testanto também outras fórmulas pra aproveitar os bagaços das brassagens... no futuro, quem sabe, novas fórmulas...
Um abraço,
Jean Claudi.
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